Correntes de pensamento econômico
A história do estudo do pensamento econômico moderno inicia-se por meados do século XV e XVI, a partir do momento em que surge a necessidade de se compreender melhor os fenômenos econômicos então decorrentes. Para tal compreensão surgem várias correntes de pensamento econômico visando explicar esses fenômenos, objetivando demonstrar: porque eles aconteciam, como aconteciam e suas consequências para a sociedade. Mais à frente abordaremos três das principais linhas de pensamento econômico, evidenciando o que estas tinham a dizer sobre o funcionamento da economia e como se convergiam entre si.
Escola Fisiocrata
O Fisiocratismo é uma corrente de pensamento econômico advinda da Europa que se inicia no século XVIII dizendo que as atividades econômicas não deveriam ser reguladas de modo excessivo, más também não poderiam ser deixadas agirem de modo sem controlem nenhum, defendiam um suposto equilíbrio entre o intervencionismo e o liberalismo econômico, sendo mais voltados para o lado liberal.
Na Fisiocracia a base é a produção agrícola, onde percebe-se um liberalismo agrário, sendo a sociedade neste modelo dividida em 3 classes:
Classe produtiva: formada por agricultores;
Classe estéril: engloba todas as outras classes fora da agricultura;
Classe dos proprietários de terra: tratava-se do clero e do soberano.
A classe produtiva garante a produção de meios de subsistência e matérias primas.
Com o dinheiro obtido, ela paga o arrendamento da terra aos proprietários rurais, impostos ao Estado e os dízimos; e compra produtos da classe estéril. No final, esse dinheiro volta à classe produtiva, pois as outras classes têm necessidade de comprar meios de subsistência, matérias primas. Dessa maneira, ao final, o dinheiro retorna ao seu ponto de partida, e o produto se dividiu entre todas as classes, de modo que assegurou o consumo de todos.
Os Fisiocratas diziam que que a classe dos camponeses era a única classe produtiva, pois somente