correntes de alta frequencia
Introdução
Essas correntes de alta freqüência produzidas pela bobina de Tesla (abaixo à esquerda), pela bobina de Oudin (abaixo à direita) ou por outras fontes, como já apresentamos nessa Sala 03, dão lugar a uma vasta série de fenômenos tão chamativos como surpreendentes e, nem sempre fácil de explica-los.
É preciso tomar muito cuidado, em Ciência, quando se escreve "nem sempre fácil de ser explicado" pois, apesar de sabermos das dificuldades de englobar todos os parâmetros que podem interferir (umidade, saliências e reentrâncias, efeito Corona, ionização etc.), pode ser uma porta aberta para os místicos ou para as pseudociências em geral. Quem não dominar a fundo os efeitos de tais parâmetros de difícil percepção no decorrer dos fenômenos se verá à mercê dos místicos que ai introduzirão seus próprios parâmetros 'etéreos' tais como 'auras', 'energias corpóreas', 'emanações' etc. A 'máquina Kirlian' é uma dessas distorções de que falamos.
Para que os efeitos oriundos das correntes de alta freqüência resultem 'brilhantes', é preciso que a potência aplicada seja notável. E aqui cabe um aviso importante: os geradores de alta freqüência sob alta tensão são extremamente perigosos (principalmente nos componentes do primário das bobinas). O manuseio desses equipamentos deve-se dar, OBRIGATORIAMENTE, na presença e sob a orientação do professor.
De todos esses fenômenos chamaremos especial atenção para aqueles que se caracterizam por fenômenos luminosos, pois há outros que demandam aparelhagem mais sofisticada.
Se o operador simplesmente chega sua mão próximo ao extremo superior (A ou D, em nossas ilustrações) da bobina de Tesla ou de Oudin, receberá deste faíscas que podem alcançar 30 cm; e mais, seu efeito sobre o organismo humano parece nulo(?), porém nunca esqueça a segurança, convém recebê-las sobre um corpo condutor (alicate, lima sem cabo, vareta metálica etc.), porque produzem pontos de queimadura quando