Corrente galvânica
CRISTIANO BALDAN CORRENTE GALVÂNICA: é uma das mais conhecidas em eletroterapia, pode ser chamada de corrente contínua. Ação físico-química:
a) produção de calor (relação direta com a resistência específica do meio utilizado;
b) dissociação (aplicação da eletroterapia faz as cargas começarem a se orientar no sentido da corrente que passa e as moléculas se separarem);
c) iontoforese (deslocamentro da partícula fluida, provocando uma zona edemaciada);
e) ação estimulante (diretamente proporcional a intensidade);
f) mudança de permeabilidade. Ação biológica: a pele produz uma resistência muito alta com enorme diferença de potencial. Corpo humano = células de polarização. EFEITOS FISIOLÓGICOS
São determinados pela ação da corrente sobre os nervos vasomotores - hiperemia ativa, (pólo positivo - pólo negativo). Os nervos vasomotores ficam hipersensibilizados e profundos por longo tempo, produzindo reflexamente, a nível superficial e profundo uma maior oxigenação tecidual; consequentemente um aumento na irrigação, aumento do aporte sangüíneo, da metabolização de substâncias como nutrientes, eletrólitos, anticorpos e leucócitos, favorecendo a reparação e defesa. Como o fluxo da corrente dá-se do pólo positivo para negativo, carregando líquidos e bactérias. Este pólo positivo é considerado antiinflamatório (MACHADO, 1991). Reações vitais:
a) hiperemia;
b) parestesia;
c) narcose galvânica;
d) excitação espástica;
e) vasodilatação;
f) bactericida;
g) antiinflamatória;
h) analgésica;
i) tonificação muscular. EFEITOS ANALGÉSICOS
Por aumentar o limiar de excitabilidade das fibras nervosas sensitivas ocorre a diminuição dos estímulos dolorosos, por isso, a corrente galvânica produz analgesia pela diminuição da pressão nos lugares edemaciados, uma vez que a condução de líquidos ocorre do pólo positivo para negativo. Assim, acontece uma diminuição da acidez e diminuição do tônus das fibras