Corrente cientifica de origem brasileira
CORRENTE CIENTÍFICA DE ORIGEM BRASILEIRA
Não pode existir uma corrente científica sem que ela possua uma teoria geral alicerçada em axiomas, teoremas e metodologia própria.
Estudos e conclusões sobre “casuísmos” não constroem doutrinas universais e nem são conhecimentos válidos em todos os tempos, sob quaisquer circunstâncias. Há uma diferença substancial entre a “curiosidade” subjetiva e a “análise racional” objetiva; um fenômeno isolado não tem condições de representar a visão holística que se deve ter sobre as ocorrências.
Embora a razão das coisas se encontre nelas mesmas, como ensinava Tales, de
Mileto, cabe ao ser humano buscar as relações que promovem os acontecimentos e que movem as essências, dimensionando-as e observando as circunstâncias ambientais sob as quais as coisas acontecem.
Sob a égide desse critério lógico foi que ergui a “Teoria das Funções
Sistemáticas do Patrimônio” das células sociais, doutrina que alimentou a minha “Teoria Geral do Conhecimento Contábil”, da qual se derivou o
“neopatrimonialismo”.
O que gera o fato, como devemos percebe-lo e o que o cerca, ensejaram-me a concepção de três grandes grupos de “relações lógicas” sob as quais devemos estudar os fenômenos patrimoniais, ou sejam, as: “Essenciais” (da natureza originária do fato), “Dimensionais” (as do julgamento da essência) e
“Ambientais” (as dos fatores agentes sobre a essência).
Entendi que uma ciência se guia pelo conhecimento de causas e por esta razão tomei como guia central em meu método a necessidade de entender sobre “o que faz acontecer” e não apenas o “acontecido” (critério histórico) ou o “por acontecer” (critério de previsões).
A isto adicionei, em face dos grupos que admiti para classificar os fenômenos, que a visão deveria ser a “holística”.
Aceitando as doutrinas científicas que representaram grandes conquistas, como as de Besta, Masi, Ceccherelli e Zappa,