Correlação entre a matriz bcg e o ciclo de vida do produto (cvp)
Com o passar do tempo, os produtos mudam de posição na matriz de crescimento-participação de mercado. Os bem-sucedidos têm um ciclo de vida: começam como oportunidades, transformam-se em estrelas, depois vacas-leiteiras geradores de caixa e, finalmente, em abacaxis. Assim as empresas deveriam examinar não só a posição estática atual dos produtos, em termos de matriz de crescimento-participação de mercado, mas também a posição dinâmica, ou seja, cada produto deveria ser analisado tanto com base no passado quanto no futuro. Se isso não funcionar, cabe à empresa solicitar ao responsável pelo produto uma nova estratégia e a orientação decorrente dessa estratégia. Desse modo, a matriz de crescimento-participação de mercado se transforma num esboço de planejamento para os estrategistas da alta cúpula da empresa, que vão usá-lo na avaliação de cada produto e na fixação do objetivo mais viável.
De acordo com Ambrósio e Ambrósio (2005) pode-se afirmar que há uma correlação direta entre os quadrantes da Matriz BCG e os estágios do modelo de Ciclo de Vida do Produto (CVP). O quadrante Ponto de Interrogação na Matriz BCG corresponde ao estágio de Introdução no CVP. O quadrante Estrela corresponde ao estágio Crescimento, o quadrante Gerador de Caixa ou Vaca Leiteira corresponde ao estágio Maturidade e o quadrante Animais de Estimação ou Abacaxi, como também é conhecido, corresponde ao estágio Declínio no CVP. Essa correlação possibilita ao planejador avaliar a aplicação das estratégias recomendadas para cada estágio do CVP nos quadrantes específicos da Matriz BCG.
A Matriz BCG e o CVP, analisados em conjunto, permitirão à organização planejar a formulação de estratégias. Ambrósio e Ambrósio (2005) consideram, também, que essas estratégias podem se apresentar sob quatro condições: a primeira estratégia é utilizada para criar participação de mercado. Desse modo, ela é aplicada ao produto que está na fase de