Correlação entre teste pfister e o transtorno de pânico.
RESUMO INFORMATIVO
Correlação entre teste Pfister e o transtorno de pânico.
FARAH, F. H. Z; PRIMI, R; VILLEMOR-AMARAL, A. E. O teste das pirâmides coloridas e o transtorno do pânico. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 9, n. 2, p. 301-307, mai./ago. 2004.
O artigo “O teste das pirâmides coloridas e o transtorno de pânico” publicado no periódico “Psicologia em estudo”, no ano de 2004, trata de uma pesquisa feita com pacientes diagnosticados com transtorno de pânico e pessoas que nunca necessitaram de acompanhamento psicológico ou psiquiátrico. A pesquisa buscou encontrar uma correlação entre o teste Pfister com o transtorno de pânico, o teste consiste na construção de três pirâmides coloridas conforme a preferencia do participante. Pelo prefácio da segunda edição de Villemor Amaral (1978) sua insatisfação fica clara em relação a pesquisas com o teste relativas à psicopatologia, tal insatisfação resultou na não recomendação do Pfister pelo CFP. O artigo busca comprovar a eficiência deste teste para com o transtorno de pânico, o qual não tem nenhuma menção em literaturas anterior ao Pfister. O transtorno de pânico vem de descrição de ansiedade, medo, fobia e agorafobia, Freud (1893/1969) ao falar das psiconeuroses de defesa fala de fobias e de neurose de angustia, a partir dele chega-se ao transtorno de pânico. Pacientes com transtorno de pânico apresentam os sintomas repentinamente, sem uma causa especifica, acabam buscando a emergência hospitalar. Os ataques se tornam repetitivos levando o paciente a uma ansiedade antecipatória com medo de um novo ataque, evitando algumas situações levando a agorafobia, esses ataques não se devem a efeitos fisiológicos diretos de substancias, patologias ou transtornos mentais. O pânico aparece com o rompimento do eu-comigo, é quando o vinculo interno se encontra enfraquecido, levando a momentos de incomunicabilidade consigo mesmo. Costa Pereira (1997) afirma que a obra freudiana “Neurose de angustia” está próxima