Correcao da miopia
1. Óculos – Os óculos são um "instrumento" versátil, prático e económico. O único inconveniente dos óculos é a limitação imposta para o exercício de algumas actividades profissionais e desportivas, além da redução do campo visual e dos reflexos do indivíduo, nomeadamente nos casos de miopia elevada. Quanto mais forte for a miopia, mais espessas são as lentes nos bordos e mais pesadas.
2. Lentes de contacto- Corrigem muito bem as miopias, satisfazem a estética, mas pode causar intolerâncias , exigindo maiores cuidados, além de uma certa habilidade na sua manipulação. A sua manutenção tem que ser bastante escrupulosa e controlada periodicamente no sentido de evitar o perigo de infecção e de outras complicações mais sérias, tais como diminuição da capacidade de visão, de modo permanente.
A s lentes de contacto podem ser de vários tipos, nomeadamente rígidas ou gelatinosas. Estas sustentam-se na camada lacrimal que cobre a córnea e é importante um exame oftalmológico para uma boa adaptação sem riscos para o olho.
Cirurgia – Uma técnica recente, as chamadas " cirurgias refrativas " procuram modificar a curva da córnea, provocando um achatamento da parte central, determinando a formação da imagem na retina. As mais conhecidas, e que se propõem corrigir diferentes graus de miopia são a Ceratotomia Radial (RK) ( em desuso ) e a cirurgia através do Excimer Laser. Desde a descoberta da energia libertada pela emissão de raios laser, os cientistas têm pesquisado feixes de laser de diferentes comprimentos de onda. Em 1982 houve um avanço significativo ao ser descoberto que se poderia obter um feixe de laser a partir de uma mistura de gás Argon (Ar) com gás de fluoreto. Este feixe "mágico" , com um comprimento de 193 nanómetros, provoca a vaporização de tecido com grande precisão e dano mínimo às delicadas estruturas adjacentes. Foi este facto que conduziu ao êxito da sua implementação como uma ferramenta fundamental na