Corpus Iulis Civilis

Fichamento do texto A Revolução Chilena e a ditadura militar de Cesar Augusto Barcellos Guazzelli
O texto começa dando um panorama da América Latina nos anos 70 e a ocorrência de processos ditatoriais militar na maior parte desses países. O Chile vivia nessa época uma situação muito diferente dos outros, realizando um dos maiores marcos históricos da época, chamado de a “via chilena” para o socialismo. A vitória desse setor da população teve grande impacto na sociedade provocando grande descontentamento entre os setores dominantes e mais tarde, uma das ditaduras mais sangrentas que se tem notícias.
O autor tem como objetivo “[...]apontar os cominhos mais significativos trilhados pelas esquerdas chilenas ao alcançarem o poder no final de 1970, as principais medidas programáticas tomadas durante o primeiro ano de governo, os enfrentamentos crescentes com os grupos dominantes e seus aliados, chegando a derrocada final e o início da violenta ditadura militar liberada por Pinochet.”
• 1970: A VITÓRIA DA UNIDADE POPULAR
A vitória da esquerda em 1970 foi possível não somente por forte apoio popular mas também pela divisão da oposição na questão de como enfrentar a esquerda.
Representando uma direita mais conservadora resultante da união dos partidos Conservador e Liberal, o Partido Nacional vinha como oposição direitista tradicional capitalistas monopólica. Já o representante da esquerda era o Partido Democrata Cristão formado pela fusão da Falange Nacional, parte do antigo Partido Conservador de 1938 e com dissidências do também Partido Conservador que adotaram o cristianismo social que estava sendo difundido pela Democracia Crista em diversos países na Europa. Seu crescimento nos anos 60 chegou a números expressivos pelo fato de falar e prometer lutar por demandas populares antigas que eram muito deixadas de lado pelos partidos mais conservadores. Mas o grande quesito que diferenciou esses dois partidos foi discurso, mesmo que