corpos
06/09/2011 | Filed under: Cultura e Mídia, Gênero e Diversidade, Saúde e Corpo and tagged with: autonomia, capital erótico, Catherine Hakim, estereótipo, hipocrisia, igualdade, mulher, sexo
Outro dia, me caiu nas mãos este artigo, do jornal inglês The Guardian, na verdade, uma critica literária, ao estudo da pesquisadora inglesa Catherine Hakim, Honey Money: The Power of Erotic Capital. O artigo, escrito pela escritora Elizabeth Day, faz uma objeção pesada às conclusões de Hakim, que coloca, como principal objetivo de uma mulher (não li o estudo, mas pelo que constou no artigo, e consta também na capa do livro de Catherine Hakin, com mãos femininas, bem cuidadas e de unhas pintadas) fazer um uso proveitoso o que ela chama de “capital erótico”.
Capa do livro da inglesa Catherine Hakim
O que seria este “capital erótico”, Hakim explica: “uma combinação nebulosa mas crucial de beleza, sex appeal, habilidades sociais e boa apresentação… que faria alguns homens e mulheres uma companhia agradável, atrativa para todos os membros de sua sociedade, e especialmente, para o sexo oposto”
De acordo com o portal RBS, onde encontrei um artigo sobre o “capital erótico e quais são suas características, baseado no livro de Hakin, o conceito englobaria:
:: Beleza: conceito variável no tempo e cultura, mas sempre valorizado. A ideia atual destacaa fotogenia, o que leva a valorização de homens e mulheres de olhos grandes, lábios carnudos e pele bronzeada.
:: Atratividade sexual: tem a ver com um corpo sexy, o estilo e a personalidade. Ou seja, a beleza pode ser percebida numa foto, mas o jeito como a pessoa fala e se move, não. :: Atratividade social: é uma mistura de graça, charme e outros dotes sociais, como a habilidade para deixar o outro à vontade, feliz e com vontade de conhecer você, possivelmente, desejando você também.
:: Vivacidade: aqui também trata-se de um mix de condicionamento físico, energia social e bom humor.
::