Corpos deficientes, eficientes e diferentes: uma visão a partir da educação física
Este é dividido em três partes, corpos deficientes: um olhar no passado; corpos eficientes: vivenciando o presente; corpos diferentes: refletindo o futuro.
A primeira parte apresenta que as pessoas com deficiência eram vistas com menosprezo, muitas vezes mortas, assassinadas ou encaradas como maus espíritos.
Na Grécia antiga havia grande preocupação com o corpo saudável, forte pra combate, e as deformidades originadas das guerras é que eram consideradas horas de heróis. Aos diferentes ainda restava à morte. Roma dá continuidade aos pensamentos gregos, onde as pessoas deficientes eram encaradas como incapazes mental e corporalmente, e considerados não merecedores a vida.
Já na Idade Média, os corpos deficientes eram vistos como marcados pelo demônio, devido à ascensão do cristianismo na época. Porem no decorrer desse período estas pessoas deixaram de ser exterminadas, mas ainda excluídas do convívio social.
Surge então o Renascimento, sinônimo de renovação de conceitos, onde o ser humano passa a ter um papel mais participante, surgindo aqui os primeiros indícios de pesquisas sobre deficientes, mesmo com essa evolução as PD ainda são perseguidas.
No período contemporâneo marcado pelo sistema capitalista as pessoas com deficiência ainda sofriam a margem da sociedade. Estudos científicos atingem o auge no século XX, onde se tem o início dos interesses governamentais pelos PD na educação, medicina e psicologia.
Com o fim da II guerra, programas de reabilitação são criados, sendo positivo em relação a estas pessoas. Neste período é que a Educação Física volta seu olhar a atender a clientela com deficiência. E a educação passa a creditar na capacidade olhando além da deficiência pensando em transformar a realidade para auxiliar os necessitados.
Nesta segunda parte