corporiedade - uma complexa trama trascisciplinar

Corporeidade como conceito diferenciado nas interações e aprendizagens no cotidiano
Por: Natalia Aquino
O texto nos traz primeiramente um modo de vermos como nosso corpo é capaz de ter comunicação sem ao menos termos o domínio da fala, de como a pele por exemplo é o primeiro órgão a sentir e ter uma reação do contato físico e termos essa reação como um meio de comunicar-se. É importante as relações dos corpos, da sua essência e de suas sensações com o meio, bem como entendermos que existe um aprendizado nessas relações, trazendo um desenvolvimento geral e mostrando a nossa grande diferenciação dos demais seres vivos por ter a capacidade de receber e transformar informações. Perceber a reflexão de um movimento e uma observação, poder comunicar e partilhar. Sendo assim, entender que estar vivo é estar em constante aprendizado com estímulos renovados a cada instante existindo um existir objeto e um existir sujeito.
“A corporeidade é acima de tudo, uma presença, uma manifestação, uma visibilidade, talvez dito com maior precisão uma fisionomia. A corporeidade se estende para além dos limites da física e da biologia. Ela alcança a esfera da consciência e não exclui a possibilidade de transcendência. Podemos afirmar com certa segurança que a corporeidade é a condição humana, é o modo de ser do homem” (SANTIN, 1987, p.12)
A grande diferenciação da corporeidade está no seu entendimento e na busca do conhecer de forma integrada de entender diferentes saberes, extinguindo a fragmentação do conhecimento e unificando as interelações, desta forma teremos um aprendizado coeso e que atenda a sociedade atual na busca pelo seu conhecimento e não atendendo apenas um indivíduo isolado, mas um ser aberto dentro de uma complexidade e interagindo com o meio emergente. Contudo na maioria das vezes, neste método de ensino fragmentado, temos um professor vitimando em sala, que não percebe que sua corporeidade está fazendo parte da vivência de sua turma e acaba esquecendo das suas