Corporeidade e inclusão
As diversas maneiras que o ser humano tem de se relacionar com o próprio corpo, de relacioná-lo com a sociedade, com o mundo e a natureza, ocorrem das mais variadas formas de acordo com a cultura em que este está inserido. Essas maneiras de interação não são permanentes, pois subordinam se a mudanças, frutos do processo histórico da construção humana.
Sendo assim, a corporeidade de cada indivíduo, além de revelar sua singularidade pessoal, também possui características que o define como membro de um grupo social em um determinado tempo.
O corpo atravessado pelas ideologias e necessidades socioculturais se torna multiforme e adquire vários sentidos. Dentro do seu processo histórico de construção, o corpo é constantemente (re)criado. A escola e as aulas de Educação Física são agentes que contribuem para esta construção. As diversas maneiras que o ser humano tem de se relacionar com o próprio corpo, de relacioná-lo com a sociedade, com o mundo e a natureza, ocorrem das mais variadas formas de acordo com a cultura em que este está inserido. Essas maneiras de interação não são permanentes, pois subordinam-se a mudanças, frutos do processo histórico da construção humana.
Para uma criança, portadora de necessidades educacionais especiais, a escola passa a ser um ambiente onde se passa uma parte considerável do dia. A escola e as aulas de Educação Física como espaços de socialização, se apresentam como lugares fundamentais para a construção da personalidade da criança. Na escola, muitas vezes, a corporeidade é colocada num sistema de interdição e privação. Isso se dá quando esta é desconsiderada das suas condições de Ser, dentro de sua complexidade. Quando ela é privada de cuidado, dignidade e respeito no seu modo de “Ser” humana – na sua totalidade, deixando de lado suas limitações.
No dia-a-dia de nossas escolas, percebe-se um grande número de alunos com dificuldades de lidar com o próprio corpo. Não são raros os alunos que se envergonham com sua