Corporeidade e Educação Infantil
Professora: Elaine Pernambuco
Aluna: Cíntia de Lima Sousa
Corporeidade e Educação Infantil
As instituições de Educação Infantil compõem um contexto de desenvolvimento da criança, são espaços de socialização, vivências e interações. Esse contexto escolar amplia os relacionamentos sociais da criança iniciados no convívio familiar, com função de complementar e não de substituir o papel educativo da família, buscando integrar o cuidado e a educação.
A criança enquanto se desenvolve, percebe e vivencia o mundo à sua volta, e as experiências e informações que recebe do meio em que vive (da sua cultura de modo geral: família, escola, religião, comunidade, entre outros) ficam marcadas em seu corpo e em seus movimentos no dia a dia. A corporeidade é a nossa presença no mundo. É a maneira como as relações e interações que estabelecemos com o outro e com o mundo influenciam e contribuem para nossa formação como seres humanos. E, ainda, compreender o modo como isso vem orientar nossa atuação na sociedade, enfim, é o olhar sobre o nosso ser estar no mundo. A partir do momento que se propõe a repensar a Educação Infantil com função educativa, deve-se repensar também a função do profissional que ensina a criança nessa fase. Pois, pensar em melhoria na qualidade da educação das crianças é pensar na qualificação dos educadores que, por sua vez, implica pensar ou repensar o seu processo formativo. Tornar-se professor ou professora é um processo complexo e dinâmico. No entanto na educação infantil, os conteúdos relacionados ao corpo e ao movimento estimulam a percepção e consciência corporal da criança; desenvolvem noções de espaço, a individualidade e coletividade no movimento, a socialização; a percepção do seu próprio ritmo e com o outro. Contudo, a capacidade de pensar, de criar, de enfrentar situações e resolver problemas, está implícita nessas atividades. Para explorar todo o conteúdo de corpo e movimento é necessário que a