Corpo
Angela de Queiroz Almeida
Ednardo Fornanciari Antunes
RESUMO: A Síndrome de Burnout é definida como uma das implicâncias mais marcantes do estresse profissional, sendo caracterizada como uma reação à tensão emocional crônica gerada a partir do contato direto, excessivo e estressante com o trabalho. Essa doença faz com que a pessoa diminua o interesse pelo trabalho, de forma que as relações e os acontecimentos deixem de ter importância e qualquer esforço pessoal pareça inútil. Considera-se com burnout uma pessoa que apresente altas pontuações em Exaustão Emocional e Despersonalização, associadas a baixos valores em Envolvimento Pessoal no Trabalho. Este estudo teve como objetivo verificar a presença e avaliar os níveis da síndrome de burnout em enfermeiros das 10 ESF de Cáceres e verificar o nível da Síndrome nas três dimensões: Exaustão Emocional, Envolvimento Pessoal no Trabalho e Despersonalização. Metodologia: Trata-se de estudo qualitativo realizado por meio da aplicação de dois instrumentos: o Maslach Burnout Inventory, utilizado para a avaliação da síndrome de burnout e questionário socioeconômico, utilizado para delinear o perfil dos profissionais. Os resultados mostram que 30% dos participantes apresentam alto nível de Exaustão Emocional (EE), 20% apresentam alto nível de Envolvimento no Trabalho (EPT) e 50% apresentam alto nível de Despersonalização (DP).
Palavras-chave: Síndrome de Burnout; Esgotamento profissional; Condições de trabalho; Enfermagem.
1. INTRODUÇÃO
O termo burnout que vêm do inglês, mencionando aquilo que deixou de trabalhar por total falta de energia, uma metáfora para significar algo que chegou ao seu extremo e, por falta de energia, não tem mais qualidades de comportamento físico ou mental (BENEVIDES-PEREIRA, 2003; REIS; FERNANDES; RODRIGUES, 2008; LIMA et al, 2007).
De acordo com Jacques