Corpo e seus valores
O homem sempre foi a peça de maior “valor”, tudo ele quem comandava. Sua presença física era essencial para a sobrevivência da raça. A linguagem,por exemplo, veio de sua interação com a natureza. Os fenômenos naturais determinaram as relações sociais do homem primitivo.
O corpo não era somente um instrumento para sobrevivência, o belo, a perfeição e a simetria eram atributos essenciais na cultura grega. O corpo forte era símbolo de poder. Quem vencia uma batalha, por exemplo, era tido como superior naquela sociedade.
Mas, houve transformações, o corpo não foi mais o centro das atenções, agora, o trabalho era feito individualmente e as habilidades com as armas e cavalos não eram mais necessárias, mas sim sua agilidade de raciocínio.
O contexto dividiu o homem em duas subunidades: corpo e mente. Até Platão disse que a mente pode destruir o corpo, mas o corpo era encarado por ele como uma “prisão capaz de obstruir a ascensão da alma ao plano ideal perfeito”.
Depois de tudo isso as representações artísticas (como as esculturas corporais) adquiriram dramaticidade. Embora tenha sido atribuído o culto para o corpo um valor pagão, sendo até mesmo abolida as Olimpíadas, a arte romana manteve-se orientada pela expressão do ideal de beleza.
O corpo coberto na Idade Média e a padronização dos movimentos da modernidade
Na Idade Média o corpo serviu, mais uma vez como instrumento de consolidação das relações sociais. Algumas características como altura, cor da pele e peso eram associadas ao vínculo que o indivíduo mandinha com a terra e determinantes na distribuição das funções sociais.
No entanto, o crescimento e aperfeiçoamento da produção agrícola e dos meios de transporte na sociedade feudal e o conseguinte acúmulo do excedente produzido geraram a necessidade de ampliação do comércio entre os feudos, dando origem a importantes feiras comerciais que mais tarde originaram as cidades medievais.
O avanço