CORPO: Força produtiva de trabalho no sistema capitalista
Por Shislene Patrícia de Assunção :
Graduada em Pedagogia, com especialização em Psicopedagogia Institucional, ambas pela Universidade Estadual Vale do Acaraú – CE.
Graduanda do Curso de Serviço Social pela Universidade Federal de São Paulo - Campus Baixada Santista Trabalho integrado ao Eixo curricular: Ser Humano e Inserção Social, sob a orientação da Profª Drª. Cláudia Mazzei Nogueira.
Resumo
Este trabalho é uma síntese reflexiva sobre os conceitos relacionados a alguns aspectos e funções do corpo humano sob o ponto de vista físico, biológico e social, vinculando, principalmente, o corpo como força produtiva de trabalho, sua utilização e exploração pelo sistema capitalista para produção da mais-valia; e a intervenção do Assistente Social enquanto profissional diante desta questão.
Palavras-chave: Corpo. Trabalho. Serviço Social.
Introdução
Ao pensar no “corpo humano”, geralmente, exteriorizamos a ideia de sua forma e estrutura física, entretanto os aspectos relacionados ao corpo vão muito mais além. Pode-se também incorrer no equívoco de encará-lo como puramente biológico, como um bem universal, já que todas as pessoas, independentemente de nacionalidade, apresentam semelhanças físicas. Para além das semelhanças ou diferenças físicas, existe um conjunto de significados que definem o que o corpo é de maneira variada, escrito por cada sociedade no corpo dos seus membros ao longo do tempo.
Nossos comportamentos, expressões, gestos, a maneira como nos sentamos, caminhamos, tudo é específico de uma determinada cultura. Para que serve, então o nosso corpo? Qual a função do corpo humano na sociedade capitalista em que vivemos? De que maneira o corpo se torna uma força produtiva?
Helman nos traz o seguinte:
Para todos os membros de todas as sociedades o corpo humano é mais que um simples organismo físico, oscilando entre a saúde e a doença. É também o foco de
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