Coronelismooo

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Coronelismo, enxada e voto
Coronelismo, enxada e voto de Victor Nunes Leal é um clássico de fundamental importância para quem quer compreender a sociedade brasileira em seus dias atuais, sua primeira publicação foi em 1949; Nunes explícita a formação dos municípios brasileiros e o regime representativo do País abordando a história, sua primeira república e como se deu o desdobramento do conhecido coronelismo.
O termo Coronelismo é anterior a República, quando Dom Pedro I deixa o reinado, em
1881, cria-se então a Guarda Nacional e patentes militares foram postas a venda pelo governo que comandou o País até 1842. Os grandes proprietários de terra que eram os mais ricos puderam então comprar esses títulos, tenente, capitão, major, tenente coronel e coronel da guarda nacional, considerado o mais importante deles.
O termo é de origem imperial, mas foi na República que ele ganha força e representatividade, então se fez no cotidiano do povo brasileiro. Esses coronéis da primeira República eram grandes latifundiários, comerciantes enriquecidos com muito poder e privilégios, a ausência desse poder público no campo dava autonomia aos coronéis que passam ser a ponte entre os trabalhadores e seus votos, um articulador nesse processo.
Há portanto um entrelaçamento entre poder público e coronéis, esses seriam responsáveis por oferecerem votos aos político estaduais em troca de favores e prestígio, baseado em tudo que o Governo podia oferecer. Há uma hegemonia social dos donos de terra, o que tem como aparato os governos estaduais, governos das oligarquias. Em 1891 surge o federalismo como forma de descentralizar o poder, chegando nos estados mais nunca nos municípios, isentos pela constituição podiam definir sobre a autonomia municipal, então reduzem as pretensões do municipalismo, segundo Vitor
Nunes, " O resultado final da política municipalista de 1891 foi mesquinho."
Já com a revolução de 1930 o Governo Provisório institui um prefeito para cada município fornecendo-os

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