coronelismo, enxada e voto
Vitor Nunes Leal natural de Minas Gerais, ingressou na Faculdade Nacional de Direito, no Rio de Janeiro, autor do projeto do Código de Processo Civil.Militante na imprensa, trabalhou n' O Jornal,Diário de Noite, Diário de Notícias. Rádio Tupi e, como diretor, na agência Meridional, tendo sido correspondente d' O Diário, de Santos. Em 1936, ingressa na Redação da Revista Forense, depois encarregado da seção jurídica d' Observador Econômico e Financeiro, e participou da equipe que fundou a Revista de Direito Administrativo, pertenceu também do Conselho Consultivo da Revista Brasileira de Estudos Políticos, da Universidade de Minas Gerais. Foi nomeado diretor do Serviço de Documentação. Em 1943 investe na Cadeira de Ciência Política, em desdobramento de suas atividades de professor, regeu cursos e funcionou como examinador no Departamento Administrativo do serviço Público (DASP). Também fez parte do Conselho Diretor do Instituto Brasileiro de Ciências Administrativas, do Conselho do IBBEC, tendo sido o primeiro presidente do Instituto de Ciências Sociais, da Universidade do Brasil. Militante na advocacia, foi nomeado Procurador Geral da Justiça do Distrito Federal (Rio de Janeiro), investido depois na Chefia da Casa Civil da Presidência da República no Governo de Juscelino Kubitschek. Representou o Brasil na IV Reunião do Conselho de Jurisconsultos da Organização dos Estados Americanos.Exerceu cargos na advocacia e setores públicos como por exemplo seu cargo como Procurador do Tribunal de Contas. Teve numerosos estudos publicados, alguns reunidos no volume Problemas de Direito Público(1960). Sua tese de concurso O município e o Regime Representativo no Brasil - contribuição ao estudo do coronelismo(1948), posto à venda sob o título Coronelismo, Enxada e Voto. Em novembro de 1976, tornou-se membro da Academia Mineira de Letras. Falece no Rio de Janeiro, em 17 de maio de 1935.
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