Coronav Rus
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Coronavirus Os coronavírus humanos (HCoVs) aparecem como o segundo agente mais freqüente causadores do chamado resfriado comum, sendo que durante surtos, podem atingir taxas de infecções iguais às de influenza, vírus respiratório sincicial e rinovírus. Ocasionalmente, esses vírus têm sido identificados como a causa de pneumonia em populações específicas. Os Coronavírus OC43 (HCoV-OC43) e coronavírus 229E (HCoV-229E) foram identificados em meados de 1960 e são responsáveis por 10-30% de todos os resfriados comuns. Um terceiro coronavírus humano, SARS-CoV, de origem não humana, foi identificado como o agente causador de um surto de síndrome respiratória aguda grave (SARS) ocorrido principalmente na China durante 2003-2004 (Ksiazek et al, 2003). Em decorrência disso, a partir de 2004, o aumento nas pesquisas desses vírus levou a descoberta de outros dois novos coronavírus humanos, HCoV-NL63 na Holanda em 2004, e HCoV-HKU1 na China em 2005. Como a maioria das infecções respiratórias agudas, a etiologia é de difícil diferenciação apenas pela apresentação clínica dos pacientes e a investigação laboratorial é essencial para seu diagnóstico. Com o advento da biologia molecular foi possível aumentar sensibilidade, especificidade e rapidez do diagnóstico de infecções respiratórias virais, bem como desenvolver ensaios que detectem simultaneamente, múltiplos patógenos. Atualmente a técnica preferencial para a pesquisa de vírus respiratórios tem sido a reação em cadeia pela polimerase em tempo real, denominada Real-time PCR. Ela se destaca pela redução significativa do tempo de manipulação e obtenção dos resultados, além da melhora na especificidade do ensaio. São poucos os dados epidemiológicos referentes às infecções respiratórias causadas por coronavírus humanos no Brasil e estes, se limitam à detecção dos dois subtipos mais antigos. Sendo assim, o conhecimento da freqüência da infecção por todos os subtipos de HCoVs ainda não foi investigado no contexto nacional. A