Coroa de folhas
Na Antiguidade era um ornamento usado até mesmo como jóia real. O exemplar, neste caso, mais famoso é a coroa de folhas de carvalho, encontrada num túmulo em Vegina, contendo mais de 300 folhas todas feitas em ouro, e que se supõe ter pertencido a Felipe II da Macedônia.1
Além do ramos de carvalho e de oliveira, a mais famosa era a coroa de folhas de louro.
O deus romano Fauno era comumente representado com uma coroa de folhas.2
Coroa de louros
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A origem do uso da coroa de louros está no mito de Dafne, uma ninfa que transmutara-se em um pé de louro para fugir de Apolo. O deus, então, fizera com as folhas uma coroa, com a qual passou a ser representado.3
Na Grécia Antiga, em vez de receberem as atuais medalhas de ouro, prata e bronze, os atletas eram premiados com as coroas de pequenos ramos de oliveira entrelaçados, que representavam a suprema glória para a alma grega.
Na mitologia grega este era um dos símbolos usados por Apolo, deus da Luz, da Cura, da Poesia, da Música e da Profecia, protetor dos atletas e dos jovens guerreiros.
Em Atenas, a coroa de louros como símbolo de distinção e glória foi substituída pelos ramos de oliveira, considerada a árvore protetora da cidade.
Apesar de não ter valor material, a coroa tinha um significado muito especial para os atletas e para a cidade de onde provinham, que os receberiam com grandes festas e criando estátuas em homenagem aos vencedores.
A coroa de louros, ou láurea, então, passou a simbolizar a vitória,4 sobretudo nos Jogos