corneia
Roberto Carlos Ramos,uma criança de 6 anos,morador de favela,com uma família formada pela mãe e nove irmãos,mas Roberto dentro da sua realidade social, era uma criança normal como todas as outras,gostava de empinar pipas,jogar bola, ver o “colorido dos litros de cachaça”,da tendinha,seu imaginário era feliz,para ele quela vida era a felicidade, até o momento em que sua mãe,influenciada por uma propaganda ideológica,acredita que Roberto poderia ter uma vida melhor, um futuro garantido, que sua realidade social poderia ser diferente e foi.Apropaganda anunciava tão fortemente que somente um dos filhos poderia ser levado para
FEBEM(Fundação Do Bem Estar Do Menor) ele seria um advogado,médico,e a mãe escolheu Roberto por ser o caçula dos dez filhos,além de não poder criar nenhuma resistência diante da decisão tomada pela mãe.
Por serem de classe popular e sem nenhum conhecimento da real proposta dessa instituição,que era na verdade assistência aos menores infratores sendo criada em
1964,durante o regime militar como “correção” para reprimir e torturar esses menores sem proposta pedagógica,não havendo políticas públicas que garantissem os direitos da criança e do adolescente.
Roberto Carlos ao chegar nessa instituição,era uma criança,que mesmo morador de favela,não tinha se constituído do seu meio,era inocente,sem percepção real do que tudo ali representava,imaginava a FEBEM,como um circo,pois quando sua mãe falou que lá só tinha “um monte de coisa boa”,não sabendo o que ocultava por traz dos portões dessa instituição.Não há como saber o quena verdade aconteceu aos outros nove irmãos de Roberto,como sua mãe acreditava que levando ele a FEBEM o futuro seria diferente dos irmãos,e foi pior,assim o dos irmãos poderia ter sido melhor do que o dele, mesmo que todos tenham ficado na favela,não um