cordel

O CANGACEIRO

Essa história conta a vida de um homem violento, sua vida foi cercada de tragédia e lamento.
Ainda muito novo viu sua família morrer, dessa data em diante prometeu não mais sofre.
Tornou-se cangaceiro, matador profissional, atirador de primeira, em um bandido genial.
Não tinha medo de nada, desafiava volante, que era um tio de policia, que prendia os meliantes.
Nada era capaz de deter o cangaceiro, foi lampião que o odiava, como um glorioso parceiro.
Juntou-se com ele como cabra ruim de amargar, que com as ordens de Lampião, aterrorizava o lugar.
O mais cruel entre eles, era o valente Corisco, cabra forte e corajoso, sempre pronto a correr risco.
Era meio atrapalhado, o mais fiel ao capitão, que era como ele, chamava o terrível Lampião.
Lampião era temido, provocava um alvoroço, metia medo em todos, inclusive no mais moço.
De mentira e cabra frouxo, o Lampião não gostava, roubava outras fortunas, mas o pobre não roubava.
Eram muitas as lendas que o povo então dizia, histórias interessantes, para mostrar como fazia, das maldades e bondades que seu bando cometia.
Lendas horripilantes, prometendo coisa ruim, de como eles se encontravam, e de como foi seu fim.
Conta o povo que um dia, um cabra da peste apareceu, e uma linda garota, para Lampião a prometeu.
Disse um bicho tentador para o grande Lampião, roube uma linda garota e ganhará seu coração.
Então uma bela noite, Lampião a passear, viu de longe uma moça e ficou a espiar.
Maria Bonita era linda e roubou seu coração, e com apenas uma flor derrotou o lampião.
Os dois formaram um tornado de terror lá no sertão, pois agora quem dava as leis era o temido Lampião.
Lampião era um valente e não perdoava ninguém, nem mulher, nem menino e nem velho perdoava também.
Os dois se amavam muito, mesmo sendo tão ruim, como pode nessa vida, uma casal viver assim.
Num dia no meio da mata, se chamando de meu bem.
No outro matando gente, sem ter pena de ninguém.
Mais um dia o