cordel
A literatura de cordel é um gênero literário escrito para o povo e que ao longo dos anos serviu para veicular a informação que algumas vezes era mais rápida que o jornal.
O cordel originou-se em relatos orais e depois se popularizou na forma “impressa em folhetos” dai no Brasil ser conhecido também como folheto. Os folhetos eram pendurados em barbantes (cordéis ou barbantes em Portugal) e vendidos, por isso a popularização do seu nome literatura de cordel. O Renascimento deu início a impressão de relatos orais que persiste até hoje.
O Brasil iniciou esta literatura impressa no século XIX com características próprias e com temas locais e da época. Além dos temas da época também eram escritas lendas, temas religiosos, fatos históricos, etc. Alguns folhetos chegam a ser pérolas do cotidiano da época. O cordel também acompanhou a evolução da língua portuguesa.
A maior popularidade atualmente está presente em Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e no Ceará. Outros estados fora do nordeste também acabaram contribuindo com a literatura como: Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. Em Alagoas um grande nome do cordel é Jorge Calheiros que em entrevista a televisão relatou mais de 50 anos de dedicação ao folheto.
O marco inicial no cordel é o mestre de Pombal, Leandro Gomes de Barros, que mostrou bem a métrica e compasso para o sucesso.
Academia Brasileira de Literatura de Cordel foi fundada no dia 7 de setembro de 1988. Segundo o site "Hoje o corpo acadêmico da ABLC é composto de 40 cadeiras de membros efetivos, sendo que 25% destas cadeiras podem ser ocupadas por membros não radicados no Rio de Janeiro." O cordel não morreu no passado e hoje está mais forte do que nunca com o apoio da internet.
Olegário Fernandes
Olegário Fernandes da Silva nasceu na Fazenda Boa Vista, Distrito de Jacaré, no município de Caruaru, a 29 de março de 1932. Sua paixão pela Literatura de Cordel teve início ainda na infância,