CORDEL
Era uma vez três porquinhos
Viviam com a mãe a floresta
Decidiram viver sozinhos,
E construir suas casas cobertas;
Não esquecendo que vivia
O lobo mau que ali existia.
Os porquinhos encontraram um lugar
Para suas casas construir
Um só pensava em brincar
E o outro se divertir
Juntaram palhas e madeira
Para as casas construir
Esquecendo as palavras da mãe que aconselhava.
O porquinho mais velho e ajuizado
Construiu sua casa de tijolo
Pra se livrar do lobo tão falado
E para se sentir menos tolo,
Mas o lobo que era mau
Apareceu, o cara de pau.
Andavam três deliciosos porquinhos
Vendo o lobo mal saíram de fininho
Foram para casa agoniados
O lobo atrás desesperado
Chega à casa do mais novo esfomeado
Mas nada consegue; Pobre coitado!
Sentiu cheiro de porquinho
Pensou logo em comer
Soprou a casa de palha abaixo
__ Agora estou vendo você!
O porquinho foi depressa
A casa de madeira se esconder.
O lobo correu atrás
Do porquinho fujão
Sentiu o cheiro dos porquinhos
Lhe deu logo animação
E com dois sopro bem forte
Pôs a casa de madeira no chão
O lobo vendo os três porquinhos
Que estavam, todos juntinhos.
Ficou louco de alegria
E o cheiro sentia
Pensou que fome não mais teria
Pois os três ele comeria.
O lobo usou a força para o peito encher
Mas não conseguiu a casa de tijolos mexer
Os porquinhos ficaram contentes
Mas todo lobo é persistente
Por isso esperem, vocês vão ver.
Na chaminé eu boto pra ferver.
Os porquinhos ficaram com medo e aflitos
Buscam juntos saída para o conflito
O mais velho que não era bobo
Criou uma armadilha para o lobo
Com um caldeirão de água a ferver
Botou o lobo mau pra correr.