Cordel
O que o aluno poderá aprender com esta aula:
• conhecer o poeta Patativa do Assaré, bem como a representação artística de sua obra;
• reconhecer a poesia de Patativa como manifestações da cultura caipira/sertaneja (vídeos,músicas e poesias);
• compreender que a variação linguística do “falar sertanejo” se configura como a expressão cultural de um povo; • Conhecer a literatura de cordel
ATIVIDADE 01
LITERATURA DE CORDEL
A literatura de cordel é um tipo de poesia popular, originalmente oral, e depois impressa em folhetos rústicos ou outra qualidade de papel, expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome. Na época dos povos conquistadores greco-romanos, fenícios dentre outros, a literatura de cordel já existia, tendo chegado à Espanha e Portugal por volta do século XVI. Ali recebeu os nomes de"pliegos sueltos", "folhas soltas" ou "volantes" e a tradição era pendurar folhetos em barbantes. Através da influência de Portugal, a literatura de cordel chegou no balaio e no coração dos nossos colonizadores, instalando-se em Salvador, dali se irradiou para os demais estados do Nordeste. Como era a capital da nação naquela época, foi ponto de convergência de várias culturas, permanecendo assim até 1763, quando foi transferida para o Rio de Janeiro. Engatinhando e sem nome, depois de longo período, a literatura de cordel recebeu o batismo de poesia popular. Herdamos o nome (embora o povo chame esta manifestação de folheto), mas a tradição do barbante não perpetuou. Ou seja, o folheto brasileiro poderia ou não estar exposto em barbantes. São escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, o mesmo estilo de gravura usado nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para