cordel sobre lampião
um dia irei encontrar alguem que comigo queira andar pois se ele andar qualquer dia riqueza encontrara e se não andar eu mesmo o terei que matar
O cangaço e o poder
Representavam perigo,
Questão de terra e dinheiro
Só resolviam no tiro
Quem não fosse um aliado
Logo seria inimigo.
Neste sertão requeimado
Eu sou mesmo o maioral,
A desculpa não convence
Pois, pra mim não é legal
Se não quiser ir por bem
Aposto que vai por mal
Eu lembro de minha infância
Em muitas ocasiões
Do povo contando histórias
Nos terreiros dos sertões,
Umas causavam risadas
Outras davam emoções.
Vou falar do meu lugar
Terra de cabra da peste
Terra de homem valente
Meu lugar é o Nordeste!
Terra do mandacaru
Do sertão e do agreste
Essa terra é muito boa
Dela ninguém me separa nossa culinaria e muito rica tem bode e tem buchada e tambem o bolo de Fubá
O quindim e o mungunzá
voltando pro outro assunto eu era cangaceiro cabra muito mal praticamente procurado no Brasil inteiro a policia me procurava mas não me pegava nem em lugar estreito
Sei que sou um pecador
O meu erro reconheço
Mas eu vivo injustiçado
Um julgamento eu mereço
Pra sanar as injustiças
Que só me causam tropeço.
Eu morri sim morri baleado mas na historia do Brasil fiquei conhecido como rei do cangaço sim sou lampião caçado em todo lugar