CORAIS NOS RECIFES DA BAHIA
Dinâmica de Ecossistemas Marinhos
CORAIS NOS RECIFES DA
BAHIA
Branqueamento de corais nos recifes da Bahia e sua relação com eventos de anomalias térmicas nas águas superficiais do oceano
Resumo:
1993
– Abrolhos;
1997 – Litoral Norte;
1998 - 2005 – Costeiros;
Introdução
Os
recifes constituem o mais diverso, mais complexo e mais produtivo do ecossistemas marinhos costeiros;
Estima-se ocorrerem degradação dos recifes nos próximos nos;
Os recifes são extremamente sensíveis
Zooxantelas
Objetivo
Descrever
as ocorrências de branqueamento dos corais em várias áreas recifais ao longo da costa leste;
Período
27
Verão-Outono (1998-2005);
recifes;
Materiais e Métodos
A – Litoral Norte
B - C – Baía de Todos os Santos e ilhas de Tinharé e
Boipeba;
D
- E – Cabrália e Itacolomis;
F – Abrolhos;
Aquisição dos dados de campo Resultados
Discussão
0.25ºC
De
0,50 à 0,70ºC
El-Niño
Mussismilia braziliensis
Todos
estes dados mostram que os eventos de maior ocorrência de colônias branqueadas e de maior número de espécies de corais afetadas, de 1998 a
2005 na costa da Bahia, estão fortemente relacionados com eventos de anomalias térmicas das águas superficiais do mar, e que os recifes que mostraram o maior percentual de corais afetados por branqueamento são os do
Litoral Norte e das ilhas de Tinharé e
Boipeba.
Quatro indicadores das condições vitais dos recifes da Bahia: % da cobertura viva de coral (azul), densidade de colônias de corais com diâmetro maior que 20 cm
(verde), densidade de recrutas de corais, colônias menores que 2 cm de diâmetro (vermelho), média do
% de mortalidade recente em corais (faixa em preto), evidenciando que os recifes costeiros (1 = Litoral Norte, 2 =
Baía de Todos os Santos, 3
= Tinharé e Boipeba, 4 = Cabrália) localizados < 5 km da costa, apresentam condições vitais inferiores aos recifes localizados afastados da costa >10 km (5
= Itacolomis, 6 =