Copolimerização estireno-metacrilato de metila
Instituto de Química
Química de Polímeros I
Copolimerização radicalar de estireno/metacrilato de metila.
Porto Alegre, 19 de novembro de 2013
Sumário
Neste experimento será realizada a síntese de um copolímero de estireno/metacrilato de metila via e determinadas as razões de reatividade dos monômeros.
Introdução
A reação de copolimerização se dá pela mistura de dois ou mais monômeros na polimerização, dando origem ao copolímero que contém duas ou mais espécies de unidades monoméricas, sendo que cada uma destas confere ao material um pouco de suas características. A ordem de reatividade de monômeros em polimerização radicalar não é, somente, uma função da reatividade dos monômeros, mas também depende da natureza do radical. Isto é ilustrado pela tendência de muitos monômeros em alternar numa cadeia polimérica. Os dois fatores, reatividade geral e tendência à alternância, são predominantes na determinação do comportamento de monômeros em copolimerização. A reatividade de monômeros e radicais em uma copolimerização é determinada pela natureza dos substituintes na ligação dupla do monômero. Estes substituintes influenciam a reatividade de três maneiras: eles podem ativar a ligação dupla, tornando o monômero mais reativo; podem estabilizar o radical resultante por ressonância; ou podem promover impedimento estérico no sítio reativo.
O mecanismo da copolimerização via radicais livres é análogo ao da homopolimerização, apresentando as etapas de iniciação, propagação e terminação. Na propagação para dois tipos diferentes de monômeros existem as seguintes possibilidades:
Sendo M1 e M2 os monômeros, M1• e M2• os centros ativos relativos às cadeias em crescimento e kij as constantes de propagação de cada reação.
As razões de reatividade dos monômeros (r1 e r2) são fatores que mostram o comportamento dos monômeros na reação de copolimerização:
Se