copiar trabalho
A Universidade de Oxford, na Inglaterra, obriga seus alunos a assinarem, na matrícula, um documento que permite a tomada de medidas drásticas, como a expulsão, se o aluno for pego plagiando em algum trabalho.
No Brasil já existe até um site na internet “em defesa da integridade acadêmica”- o Plágio.Net, que chega até a emitir um “certificado antiplágio”.
Compreender a questão da responsabilidade e da ética (ou falta de) envolvida no plágio é consenso de todos os educadores. O que não é consenso é a compreensão das causas do problema.
Transferir integralmente a culpa para o estudante é um erro que vem sendo cometido sistematicamente por educadores de todo o mundo.
Em momento algum podemos deixar de considerar o erro cometido pelo estudante ao copiar um trabalho e assinar como seu, nem tampouco eximi-lo da responsabilidade de tal ato.
O que pretendo mostrar é que o professor é corresponsável pelo plágio de seu aluno e merece igualmente ser punido por tal ato.
Se um estudante recebe uma nota zero quando seu professor descobre que o trabalho que foi entregue é copiado da internet, este professor também deve ser objeto de uma nota zero por ter sido incapaz de formular uma proposta de trabalho que impedisse a copia literal.
Por exemplo: se um professor da disciplina de teoria geral da administração pede a seus alunos que escrevam um texto sobre o Taylorismo e percebe que parte de seus alunos simplesmente copiou o texto do primeiro site sobre o assunto que encontraram na internet, este professor merece mais a nota zero do que os alunos que plagiaram.
Ele poderia ter facilmente evitado o plágio e não o fez. Poderia ter pedido aos alunos que descrevessem os princípios Tayloristas utilizados na Farmácia do Zé, o na Padaria do Manoel, ou ainda qualquer outra contextualização que exigisse que o aluno