COPA
O significado adquirido pelas medalhas de ouro, de prata e de bronze, que representam as conquistas de primeiro, segundo e terceiro lugares nos Jogos Olímpicos, ganharam um espaço maior do que seu gatilho inicial, ao ponto de ser muito comum ouvir crianças, durante brincadeiras cotidianas, dizer: “ganhei ouro”, em lugar de dizer que venceu a brincadeira.
Historicamente, especificamente na Antiguidade, os atletas que venciam as provas nos Jogos Olímpicos recebiam uma coroa de louros, como símbolo da vitória, e eram tidos como heróis em sua região. Com a inserção dos Jogos Olímpicos nos tempos modernos, o tipo de premiação foi modificado: acompanhando a conotação de valor adquirida pelos metais nobres, a simbologia de vencedor se remete ao ouro; um quase vencedor à prata; e o terceiro lugar ao bronze.
No caso da Copa do Mundo de futebol, competição iniciada recentemente, em 1930, o elemento da vitória, tão cobiçado, é o troféu. O primeiro troféu da Federação Internacional de Futebol – FIFA – para a Copa do Mundo foi a “Taça Jules Rimet”. Esse troféu foi idealizado por Abel Lafleur, a partir de uma base de lápis-lazúli, apresentava a deusa grega Nique e, sobre ela, uma taça em formato octogonal. O material utilizado foi ouro e prata.
Era permitida apenas à seleção que vencesse três vezes a competição sua posse permanente. Logo, o único país a conseguir a posse da taça foi o Brasil, mas ela logo foi roubada e nunca encontrada.
A substituição da Jules Rimet se deu com a “Taça do Mundo FIFA”, no ano de 1974. A posse permanente desse troféu não é permitida em caso algum. Na base da Taça é escrito o nome da seleção vencedora das Copas do Mundo. A constituição da Taça do Mundo FIFA foi criada por Silvio Gazzaniga e produzida por Milano Bertoni. Sua base é feita de