Copa
Só que, de quatro em quatro anos, toda essa minha tranqüilidade vem abaixo. Eu simplesmente não consigo assistir a um jogo do Brasil na Copa sem que meu coração se aproxime perigosamente da linha tênue que separa um escanteio de um ataque cardíaco fulminante. Decisões por pênalti, então, nem se fala. É quando eu mais percebo quanta falta me faz não freqüentar mais assiduamente uma igreja ou religião qualquer. Quantas vezes já me peguei perguntando desesperadamente para a minha mulher o que é que vinha mesmo depois do “seja feito vossa vontade assim na terra como no céu” pouco antes do chute decisivo.