Copa do mundo
Morales desenvolve um levantamento para precisar quantas famílias serão removidas e estima que mais de 3 mil pessoas apenas no Rio de Janeiro estão sob ameaça. “Somente na comunidade que vive na Vila Autódromo, na Barra da Tijuca, mais de 350 famílias estão sob ameaça de remoção”.
Segundo ele, ainda não existe um planejamento para a realocação das famílias que serão removidas do local. “O único planejamento que o governo faz é com base nos recursos que irão entrar a partir da construção dessas obras. (…) Inclusive o programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, que no Rio de Janeiro já é conhecido como ‘Minha Casa, Minha Remoção’, é uma feira para tentar iludir os moradores com uma residência à qual dificilmente eles terão acesso. Talvez 5% das famílias sejam beneficiadas com essas moradias”
GASTOS COM COPA AUMENTAM AINDA MAIS
Levantamento atualizado do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as obras da Copa de 2014 aponta que o custo global do evento subiu R$ 1,7 bilhão, em relação ao último balanço produzido em setembro, passando de R$ 23,35 bilhões para R$ 25,09 bilhões. O valor inclui obras em estádios, aeroportos, portos, além de investimentos em mobilidade urbana, como ônibus e metrôs.
O TCU reforçou grave preocupação que já havia sido identificada no relatório anterior: quatro estádios milionários – Natal, Manaus, Cuiabá e Brasília – correm o risco de se transformarem em “elefantes brancos”, após o término do evento esportivo.
O estado do Rio deve bancar R$ 483, 5 milhões, contra uma previsão anterior de R$ 200 milhões. Já o custo para a prefeitura do Rio subiu de R$ 420 milhões para R$ 704 milhões.
O líder do PSOL na Câmara dos Deputados, Chico Alencar (RJ), falou sobre o tema e colocou a posição dos movimentos sociais contra o ‘Estado de exceção’ que quer ser criado a partir da mentalidade neocolonialista da FIFA
BOLA MURCHA Idec e Comitês Populares da Copa convidam a