Copa do mundo
Passado o Sorteio Final da Copa do Mundo da FIFA, na Costa do Sauípe, é momento de refletir sobre desafios: aqueles que vencemos em 2013 e os que nos aguardam nos próximos meses. Chegamos ao fim do ano com a satisfação de ter cumprido nossas maiores tarefas. A Copa das Confederações da FIFA foi um sucesso – e não me refiro somente ao título da Seleção Brasileira. O que nos encheu de orgulho foi ter organizado a melhor edição da história do torneio. Se a Copa das Confederações era um teste para o Brasil, podemos afirmar que fomos aprovados. O Brasil entregou todos os estádios prometidos para a competição: seis modernas arenas que encantam torcedores brasileiros e do exterior. Nas arquibancadas, tivemos uma média de 50.291 pessoas por partida, a segunda melhor de todas as edições do torneio. Além disso, a competição foi pano de fundo para um momento especial para o nosso país, que num ato legítimo de democracia foi às ruas por melhores serviços e cantou como nunca o hino nacional nos estádios. Embora algumas manifestações tenham sido um desafio operacional para as forças de segurança pública em dias de jogos, ficamos satisfeitos ao observar que o direito constitucional de manifestar-se e expressar-se livremente tenha sido observado tanto quanto aquele mesmo direito constitucional que zela pelo ir e vir dos que foram aos estádios e fizeram uma festa inesquecível. Ao longo do ano, os estádios construídos ou reformados para a Copa do Mundo começaram a materializar o legado esportivo da competição. Hoje, temos arenas que oferecem ao torcedor brasileiro serviços de qualidade comparável aos dos melhores estádios do mundo, uma prova de que o “padrão FIFA” – sinônimo de serviços de qualidade – pode ser adotado pelos operadores dos estádios brasileiros e se tornar também o nosso padrão. A satisfação dos torcedores pode ser expressa em números. No Campeonato Brasileiro, os novos estádios tiveram média de 25.010 torcedores