copa do mundo
Redação SRZD | Futebol | 16/09/2011 10h29
Desde o anúncio da escolha do Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014, ocorrida em 2007, até esta sexta-feira, dia que marca a contagem regressiva para os mil dias para abertura da competição, as preparações foram alvo de críticas, polêmicas e questionamentos, e muito poucas apreciações positivas, tanto no que diz respeito a construção dos estádios quanto na própria equipe de futebol do país anfitrião.
Por exemplo, ainda não se sabe onde será disputada a partida inaugural da Copa. Inicialmente, o Morumbi (estádio do São Paulo) seria o palco, mas foi excluído pela Fifa em junho de 2010 por falta de entrega de garantias sobre o projeto. Outro fator que contribuiu para a saída do local foi um entrevero político entre o presidente tricolor, Juvenal Juvêncio, e o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira.
Em seguida, surgiu o polêmico projeto do estádio do Corinthians, popularmente já batizado de Itaquerão (Zona Leste da capital paulista), como sede do primeiro jogo. O projeto conta com a renúncia fiscal de R$ 420 milhões por parte da Prefeitura de São Paulo, além de empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com o apoio explícito do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (torcedor corintiano). As obras já começaram, mas a previsão inicial de conclusão é para fevereiro de 2014. A Fifa só define se a nova arena será o local da abertura em outubro. São Paulo já está fora da relação de cidades-sede da Copa das Confederações de 2013, evento-teste para a Copa.
Como se não bastasse a indefinição em torno da abertura, ainda há a questão da grande final. É certo que será no Maracanã. Mas as obras de reforma do estádio estão paradas por conta de uma greve realizada pelos trabalhadores, a segunda em dois meses. Os operários reivindicam melhores condições de trabalho, como plano de saúde extensivo aos