Copa do mundo
Brasil, o país do samba, do carnaval e, claro, do futebol. Um país que tenta esconder do resto do mundo a fome, a miséria, a criminalidade, a violência, a exploração infantil, a saúde precária, a corrupção, etc. Resumindo: Brasil.
Em 2013 a Copa do mundo será sediada no país do futebol, um país que não se considera com problemas suficientes e que se acha no direito de retirar dinheiro dos cofres públicos para construir estádio no Amazonas onde sequer existem times profissionais.
Segundo Salvador, et al (2013, p. 81) De acordo com o economista Stefan Szymanski, professor de gestão do esporte da Universidade de Michigan e coautor do livro Soccernomics: “Em termos econômicos convencionais, receber a Copa não vale a pena. Ela transfere o pagamento de impostos dos contribuintes que poderia ser usado em outros projetos para um único mês de futebol. Em qualquer país, escolas e hospitais oferecem taxas de retorno muito melhores. Quanto mais pobre um país, mais verdadeira é essa afirmação. Para ele, “o Brasil sacrificou um pouquinho de seu futuro para ter a Copa de 2014”.
Estão sendo gastos os recursos que deveriam ser destinados à melhorar a qualidade de vida da população carente, destinado à construção de escolas para que crianças não tenham que andar quilômetros para estudarem, destinado à construção de hospitais e contratação de medições capacitados para que as pessoas não morram por falta de atendimento e por erro médico.
E quando a Copa do Mundo acabar as pessoas irão se lembrar de que precisam de escolas, hospitais e segurança, e terão consciência de que foram iludidas, pois não adiantará procurar atendimento médico nos estádios. Daí vamos nos lembrar do Ronaldo dizendo que não se faz Copa com hospital. E que