copa 2014
Pensaram que eu ainda estava grávida
Antes do nascimento do meu filho, João Vitor, hoje com 3 anos, eu era uma morena magra, linda e saudável. O inferno da obesidade começou no início de 2008, quando meu marido, Fabrício, foi transferido para outra cidade pela empresa em que trabalhava. No mesmo mês, descobri que estava grávida...
Foi chocante para mim ser esposa e gestante à distância. Aí, passei a comer ainda mais. Em nove meses, pulei dos 60 kg para 90 kg. Meu João Vitor nasceu em agosto. Pensei, então, que perderia peso. Mas a angústia de cuidar sozinha dele - eu via o Fabrício uma vez por semana - me fazia devorar besteiras. Assim, não perdi 1 kg sequer após o parto! Quando o João tinha 2 meses, recebi a visita de uma sobrinha de 5 anos. Ela me perguntou, inocentemente, se o bebê ainda estava na minha barriga. Era muita humilhação... E eu não tinha forças para reagir.
Passei dois anos assim. Fui morar com meu marido antes de o nosso filho completar 1 ano, mas meu apetite continuou descontrolado. É que, quando abri meu restaurante, em 2010, as obrigações do negócio só me fizeram comer mais e mais. Então, resolvi aplicar a filosofia japonesa à minha vida. Percebi que precisaria de um objetivo para ficar magra. E devia investir em um cardápio que fosse mudando de tempos em tempos até chegar ao meu objetivo.
Aí, em dezembro de 2010, soube que meu irmão mais novo