Copa 2014
Sediar uma copa pressupõe a chance de o país sede se projetar ao mundo, evidenciando seus pontos positivos, bem como seus pontos negativos. Nesse contexto, a copa de 2014 será muito mais que um evento esportivo. Será uma transação política e diplomática de inserção global, o que requer um planejamento sistematizado – estratégico, tático e operacional - com vistas à máxima eficácia, eficiência e efetividade no alcance dos objetivos.
O nível de planejamento mais abstrato é o estratégico. Voltado ao longo prazo (três a cinco anos), começa por diagnosticar a situação atual para entendê-la e procurar melhorá-la. Nessa análise, o Brasil precisará considerar suas forças e fraquezas, bem como oportunidades e ameaças, pelo emprego da Matriz SWOT, o que orientará a formulação de uma missão e visão de futuro, seguindo ao estabelecimento de objetivos e metas gerais para a organização do evento como um todo. Como produto, tal etapa terá um plano que orientará a busca pelos objetivos globais (eficácia), dando suporte à elaboração do próximo nível de planejamento, o tático.
No planejamento tático será feita a setorização do planejamento em níveis técnicos e especializados, com base nos parâmetros gerais estabelecidos pelo nível institucional. Tal setorização será específica a cada departamento, mas ainda geral em seu âmbito de competência, gerando programas de apoio às diversas áreas e divisões da organização do evento. A orientação temporal desses programas será de médio prazo (em torno de um ano), tentando dar sustentação ao nível operacional.
Quanto ao planejamento operacional, esse é voltado ao curto prazo. Abrange todas as tarefas imediatas a consecução dos objetivos gerais e setoriais. Em outras palavras, por meio dos projetos – produtos desse tipo de planejamento - será alcançada a eficiência, já que nesse momento há ênfase nos meios, pressupondo a economicidade, a celeridade, a qualidade