coordenação do trabalho pedagógico – do projeto político pedagógico ao cotidiano da sala de aula
Se você acha que existe concepção definitiva sobre a prática dos supervisores escolares, com certeza esse artigo o ajudará a esclarecer algumas questões e a refletir mais sobre outras, pois é exatamente sobre a origem, características e visões dessa prática, e das demais personagens que compõem o contexto educacional escolar, que as autoras tecem reflexões.
O supervisor escolar é a pauta desse artigo como bem sugere o título. A pesquisa desenvolvida discorre sobre a história desse profissional cujo papel é de grande relevância no processo ensino- aprendizagem.
Apropriando-se do ponto de vista reflexivo as autoras conduzem o leitor à “gênesis e evolução” dessa prática. Ao longo da exposição de suas ideias evidenciam detalhes e estabelecem comparações entre “o início” e “o agora” dessa prática.
O fio dessa meada é a palavra inter-relação. Em razão do caráter fiscalizador que tivera no “início”, o supervisor passou a ser visto com bastante desconforto pelos professores.
Embora tenha passado por várias fases, foi na fase criativa que ocorreu a dicotomia na função de supervisor estabelecendo que houvesse, a partir de então, duas funções distintas, a saber: supervisor pedagógico (um cooperador e mediador no processo ensino-aprendizagem) e inspetor escolar (função estritamente burocrática e fiscalizadora).
Porém para que haja cooperação de todos é importante que se dê a comunicação entre o elenco. Professores, supervisores, orientadores, alunos, pais e gestores precisam estabelecer diálogos e ações democráticas para que os objetivos propostos sejam alcançados. Nesse contexto o