Cooprocessamento
Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas
Curso Engenharia Química
Alessandra PedrosaSilvestre
Camila Moreira Reis
Helen Priscila Moreira
Patrícia Aline Fernandes
Co-Processamento
Professor: Gilberto da Silva
Belo Horizonte
Março / 2015
Sumário
1- Introdução 3
2- Objetivo 4
3- Metodologia 4
4- Conceitos importantes 13
5- Conclusão 15
6- Bibliografia 16
1- Introdução
O aumento populacional e a crescente demanda por produtos industriais têm levado a um aumento na geração de resíduos e a busca por alternativas ambientalmente adequadas para a sua gestão. Neste cenário, o coprocessamento desponta como solução ambientalmente segura e sustentável de destinação de resíduos na medida em que integra o processo produtivo industrial com o processo de destruição dos resíduos, dentro do marco regulador existente, e em linha com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, aprovada em 2010.(1)
O coprocessamento de resíduos é uma técnica que consegue destruir grandes quantidades de resíduos industriais de maneira responsável e definitiva, que, além da destinação dos resíduos, permite, ainda que parcialmente, reduzir o uso de combustíveis ou matérias-primas tradicionais não-renováveis na fabricação do cimento. A solução de destinação de resíduos através do coprocessamento vem sendo adotada por países desenvolvidos desde a década de 1970 e desde então, vem está sendo difundida e utilizada em todo o mundo. De acordo com Cavalcanti (1996), as atividades de coprocessamento de resíduos no Brasil foram iniciadas na década de 1990, no Estado de São Paulo. Existem atualmente 65 fábricas de cimento instaladas no Brasil, sendo que 35 estão licenciadas pelos órgãos ambientais para co-processar resíduos, possuindo uma capacidade 15 potencial de destruição de 2,5 milhões de toneladas de resíduos com composições diversas. A utilização desses resíduos como combustível alternativo já representa uma substituição de 15% de combustíveis