Cooperação Tecnica

A proposta dos Cantos e Recantos surgiu da necessidade que a diretora sentia em proporcionar às crianças diferentes espaços de aprendizagens, de descobertas, imaginação, brincadeiras. Enfim, ambientes que possibilitassem às crianças o desenvolvimento de diversas linguagens. Antes da nova proposta, as educadoras não conseguiam possibilitar dentro de sua sala de aula diferentes cantos de aprendizagens (como, por exemplo, o cantinho da leitura, dos brinquedos, dos jogos, da rodinha) pois as salas são muito pequenas. Considerando isto, as educadoras e a diretora questionavam como poderiam oportunizar esses espaços às crianças, dentro das condições que se tinha. Assim surgiu a ideia da nova proposta, cada sala de aula seria um espaço de aprendizagem diferenciado. Para a diretora da instituição:
O espaço convida a aprendizagem, o espaço propõe a aprendizagem, também ele revela a concepção do professor, a concepção da escola sobre o currículo. O espaço é muito importante, né. Também ele mostra se as crianças estão incluídas naquele espaço, aquele espaço é feito para as crianças, se pensa nos adultos profissionais daquele espaço, então a organização do espaço é determinante. (Entrevista D1, 08/10/2013)
Antes de colocar em prática essa proposta, a diretora, as coordenadoras pedagógicas e as educadoras realizavam as reuniões de formação continuada, estudando o livro intitulado
Sabores, cores, sons, aromas: a organização do espaço na Educação Infantil da autora Maria da Graça Souza Horn. Mizukami (2002, p.28) considera que:
(...) a formação continuada busca novos caminhos de desenvolvimento, deixando de ser reciclagem, como preconizava o modelo clássico, para tratar de problemas educacionais por meio de um trabalho de reflexividade crítica sobre as práticas pedagógicas e de uma permanente (re)construção da identidade do docente.
Cabe destacar, assim, a importância da formação continuada durante todo o processo de elaboração e