Cooperação portuguesa segundo os organismos envolvidos

A Cooperação Portuguesa segundo alguns organismos envolvidos

De forma a ter uma noção do que é a cooperação portuguesa implica conhecer os organismos responsáveis pelas mais diversas operações nas várias realizações e matrizes. No que diz respeito às organizações públicas presentes na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) destaquei o, Instituto Camões e o Instituto da Cooperação Portuguesa. Irei referir ainda os principais organismos não-governamentais tais como, a Fundação Oriente e a Fundação Calouste Gulbenkian.

Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) A CPLP foi criada em 17 de Julho de 1996 através da primeira conferência dos Chefes de Estado e de Governo dos Países de Língua Portuguesa, que teve lugar em Lisboa. Esta conferência foi organizada e executada pelos Ministros dos Negócios Estrangeiros e das Relações Exteriores, pelo Director Geral da Política Externa do Palácio das Necessidades e pelos Embaixadores dos restantes Países que constituíram a CPLP (Brasil, São Tomé e Príncipe, Moçambique, Guiné-Bissau. Cabo Verde e Angola).
Observando os estatutos da CPLP, podemos verificar que os principais objectivos estão directamente ligados a uma “concertação política” e à “cooperação, mais concretamente de carácter económico, social, cultural, jurídico e técnico-científico” e ainda com a promoção do desenvolvimento nos países membros. Segundo estes estatutos previamente mencionados, os seus principais órgãos são:
- a Conferência de Chefes de Estado e de Governo, que tem reuniões de dois em dois anos;
- o Conselho de Ministros dos Negócios Estrangeiros e das Relações Exteriores, que se reúnem anualmente;
- o Conselho de Concertação Permanente, que é constituído pelos embaixadores dos Países membros e pelo representante da chancelaria do país-sede;
- o secretário Executivo, que é escolhido por mandatos de dois anos;
Relativamente aos termos financeiros a CPLP possui um fundo especial proveniente das contribuições