Cooperativismo
Ao longo da história sempre houve cooperação entre pessoas visando atingir determinados objetivos, normalmente relacionados à economia e à sobrevivência, mas, de acordo com registros históricos, foi apenas a partir do século XVIII que o cooperativismo formal e institucionalizado começou a ganhar forma. (PINHO, 1966).
O Cooperativismo é um modelo de organização cujo objetivo principal é o desenvolvimento econômico e social. Os verbetes associativismo e cooperativismo estão interligados de forma inseparável, indicando uma associação de pessoas de determinado seguimento econômico ou social, com finalidade de desempenhar, em benefício comum, alguma atividade econômica. (BIALOSKORSKI NETO, 2002).
Surgiu no Brasil no início do século XX, sendo a cooperativa inicialmente definida como um segmento representado por organizações de pessoas que se unem, de forma voluntária, para cobrir necessidades econômicas, sociais e culturais comuns, por meio de uma empresa de propriedade coletiva e democraticamente gerida. São classificadas em treze ramos distintos, de acordo com o setor econômico de sua atividade: Agropecuário; Consumo; Crédito; Educacional; Especial; Habitacional; Infraestrutura; Mineral; Produção; Saúde; Trabalho; Transporte; Turismo e lazer. (OCB, 2012).
Os sete princípios cooperativos são: adesão voluntária e livre; gestão democrática pelos associados; participação econômica dos associados; autonomia e independência; educação, formação e informação; Intercooperação e interesse pela comunidade. Estes princípios são as linhas orientadoras através das quais as cooperativas levam os seus valores à prática. (GAWLAK; RATZKE, 2001).
Segundo a legislação brasileira, e de acordo com o SEBRAE (2011), as cooperativas de crédito são sociedades de pessoas, com natureza jurídica própria, sem fins lucrativos, destinadas a prover, por meio da mutualidade, a prestação de serviços financeiros a seus associados, com direito assegurado a todos os