Cooperativa

COOPERATIVISMO

É reconhecida a necessidade humana de se sociabilizar, juntar-se com ou sem propósito. A primeira questão que se coloca é: o simples associar-se denota a existência de uma cooperativa?
A resposta, embora pareça sem grande complexidade, necessita de aprofundamento, pois se respondêssemos simplesmente que não, estaria evidenciado o desconhecimento do surgimento das cooperativas, e a diferença entre ato de cooperar e cooperativismo.

Assim para dar uma resposta mais esclarecedora, se faz necessário tecer breve comentário sobre o surgimento do cooperativismo.

HISTORICIDADE, FUTURICIDADE E FATO SOCIAL

A ação cooperativista pode ser vislumbrada nas mais diversas experiências comunitárias, ocorridas em tempo e espaços distintos, ao longo da história. Comunidades se reuniam ou se agrupavam com o objetivo de produzir de forma coletiva, e para beneficio de todos.

Esses agrupamentos, no entanto não podem ser vistos como geradores de cooperativas, mas tão somente manifestações de sociabilidade, pois em nenhum dos casos mencionados geraram deveres legais, ou formalização do ato cooperativo, apesar de gerarem direitos. Somente no século XIX, durante a revolução industrial, onde artesãos 28 tecelões, da pequena cidade de Rochdale, criaram uma pequena cooperativa de consumo, cujos objetivos – baseados na proposta dos “socialistas utópicos” -, eram basicamente poupança para compra de alimentos, criação de estabelecimentos voltados à produção de bens indispensáveis à classe trabalhadora com preço módicos, consequentemente assegurando trabalho e renda, como ainda a construção e aquisição de imóveis para os cooperados.
A associação dos tecelões nominada como: SOCIEDADE DOS PROBOS PIONEIROS DE ROCHDALE LTDA, é reconhecida como originária do movimento cooperativista, revolucionando a produção, o trabalho e remuneração da classe trabalhadora, e alavancando na Europa outras ideias de cooperativismo, tais como: de crédito rural, em 1848 com o objetivo