convite a filosofia marilena chaui
1
www.professordafilosofia.blogspot.com
SUBJETIVIDADE E GRAUS DE CONSCIÊNCIA
Em seu quadro O
Terapeuta, Johaness
Vermeer pinta o profissional que lida os complexos e traumas dos pacientes como um homem de cabeça de gaiola, como se fosse um ser que guarda a chave do sagrado, dos significados que ninguém tem, e ele as tivesse aos montes na sacola que carrega na mão.
Mas na entanto a sua cabeça está trancada. Ele pode ter muitas chaves, mas não tem sua própria chave.
2
MAS O QUE É SUBJETIVIDADE E CONSCIÊNCIA?
Subjetividade:
Característica do sujeito; aquilo que é pessoal, individual, que pertence ao sujeito e apenas a ele, sendo portanto, em última análise, inacessível a outrem e incomunicável. Interioridade. Vida interior;
Consciência (lat. Conscientia: conhecimento de algo partilhado com alguém):
A percepção imediata mais ou menos clara, pelo sujeito, daquilo que se passa nele mesmo ou fora dele.
3
Quando devaneamos ou divagamos, ou sonhamos de olhos abertos, perdemos a consciência de tudo quanto está à nossa volta e, muitas vezes, quando “voltamos a nós”, temos um braço ou uma perna adormecidos, uma queimadura na mão, o rosto queimado de sol ou o corpo molhado de chuva sem que tivéssemos consciência do que se passava conosco. Situações como essas indicam que há graus de consciência. 4
DE UM MODO GERAL, DISTINGUEM-SE OS
SEGUINTES GRAUS DE CONSCIÊNCIA
Consciência passiva:
Aquela na qual temos uma vaga e confusa percepção de nós mesmos e do que se passa à nossa volta, como no devaneio, no momento que procede o sono ou o despertar, na anestesia e, sobretudo, quando somos muito crianças ou muito idosos.
5
Consciência vivida, mas não reflexiva:
É nossa consciência afetiva, que tem a peculiaridade de ser egocêntrica, isto é, de perceber os outros e as coisas baseados apenas em nossos sentimentos com relação a eles, como, por exemplo, a criança
que