Convite a filosofia cap 5
A palavra costume vem do grego ethos, que é igual a ética. Em latim, mores que é igual a moral. Sócrates indagava o que eram os costumes e a moral. Aparece então o termo “sujeito ético-moral”, aquele que sabe as razões pelas quais age. Surge também o saber teorético e o prático. O primeiro independe de nós. O segundo, ao contrário, só existe em consequência de nossas ações. O saber prático divide-se em práxis e técnica. Na práxis, o agente, a ação e a finalidade são inseparáveis, assim como na ética. Na técnica, eles são independentes um do outro. Também se deve a Aristóteles a definição dos campos das ações éticas. Estas não são apenas definidas pela virtude, bem e obrigação, mas pela própria deliberação. Não se decide por aquilo que é necessário ou Natural, mas sim por aquilo que é possível. Aqui, Aristóteles apresenta a vontade guiada pela razão, que é outro elemento fundamental da vida ética. Surge então o termo prudência, ou sabedoria prática. Esta permite ao indivíduo julgar e avaliar qual a atitude que melhor realizará a finalidade