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Não basta estar na escola, é preciso ter condições de estar bem e de viver bem fora dela. A instituição escolar acolhendo a todos terá a necessidade de preparar-se para ser apropriada a todos, principalmente aos mais pobres. A qualidade social é também qualidade sociocultural: “isso significa investir nas condições que possibilitam essa nova qualidade que inclui transporte, saúde, alimentação, vestuário, cultura, esporte e lazer” (GADOTTI, 2009,
p. 3). Gadotti (2009), parafraseando Freire, diz que não basta matricular os pobres na escola - inclusão - é preciso matricular com eles a sua cultura, os seus desejos, seu sonhos e a sua vontade de ser mais. Uma política de avaliação tem que olhar a melhoria da vida como um todo e não apenas satisfazer parâmetros transpostos do mundo dos negócios comerciais para a comunidade escolar. Nota-se uma crescente disputa, que poderia ser satisfatória, se disputasse a melhoria da vida e não apenas um melhor lugar no ranking deste ou daquele instituto ou órgão avaliador. A escola pública quando submetida somente a parâmetros deste nível sofre uma descaracterização, conforme salienta Silva (2009, p. 219): Nas políticas sociais do país, ocorre uma transposição direta do conceito de qualidade própria dos negócios comerciais para o campo dos direitos sociais e, nestes a educação pública. A participação ativa e constante de técnicos dos organismos financeiros internacionais e nacionais na definição de políticas sociais, especificamente a educação, objeto