Conversão de demonstrações contábeis
ASPECTOS GERAIS
A dinâmica da economia mundial impõe que as empresas busquem, cada vez mais, recursos para manterem suas operações. A procura por novos mercados, efeito da globalização, tem se tornado cada vez mais presente nas relações comerciais. A característica de adaptar-se as novas realidades sociais e econômicas sempre esteve interligada a ciências contábeis. Toda e qualquer mudança de critérios e práticas contábeis gera impactos a serem corrigidos nas demonstrações. Mais do que nunca, vemos a entrada de capitais estrangeiros no país e empresas nacionais preparando-se para parcerias com investidores estrangeiros, ou tentando a captação de recursos no exterior através da obtenção de empréstimos ou da colocação de títulos mobiliários nas bolsas de valores do exterior, ou seja, uma entidade pode manter atividades em moeda estrangeira de duas formas, ela pode ter transações em moedas estrangeiras ou pode ter operações no exterior. Adicionalmente, a entidade pode apresentar suas demonstrações contábeis em uma moeda estrangeira. Além do investimento de empresas estrangeiras em empresas brasileiras, muitas empresas brasileiras estão investindo em empresas estrangeiras. Assim, para que os investidores possam avaliar o desempenho da empresa e a evolução de seu investimento, é necessário apresentar demonstrações contábeis elaboradas na moeda de origem e de acordo com os critérios contábeis a que esses investidores estão acostumados. Conversão significa transformar um estado econômico expresso numa determinada unidade monetária, consubstanciado em um balanço patrimonial e em uma demonstração de resultado, para outra unidade monetária que tenha alguma relação com a moeda original. Os objetivos da conversão das demonstrações contábeis estabelecidos no SFAS 52[1], IAS 21[2] são semelhantes aos definidos no CPC 02 (R2) [3]. Os principais objetivos da conversão de demonstrações contábeis são: ✓