Conversão de Balanço

1 – INTRODUÇÃO METODOLÓGICA
1.1 Introdução
A necessidade de elaboração e divulgação de demonstrações contábeis em outras moedas não é exclusividade de empresas que fazem parte de grupos transnacionais. O processo de globalização da economia e a competitividade empresarial aferida com parâmetros internacionais praticamente obrigam as empresas a construir referenciais econômicos mundiais. Assim, a elaboração de demonstrações contábeis em outras moedas impõe-se necessariamente como um instrumento gerencias, além de sua utilização regular no atendimento a bancos internacionais, clientes e fornecedores estrangeiros, informações para revistas e instituições de marketing internacional, institutos de pesquisa etc.
Para a conversão/tradução das demonstrações contábeis em outras moedas, normalmente utiliza-se taxa de câmbio do país de origem da matriz ou filial estrangeira, ou taxa de conversão de uma moeda considerada forte. É importante ressaltar que, em qualquer caso, a conversão das demonstrações contábeis em outras moedas não elimina o problema que a inflação causa à moeda do país. Em outras palavras, não é porque os dados contábeis são transformados em uma moeda aparentemente mais forte que todos os problemas de avaliação em moeda corrente do país estarão suprimindo.
Para avaliação econômica de uma empresa em nosso país, o que sempre prevalecerá serão os dados em moeda corrente do país, tenha ela deficiências ou não. A conversão das demonstrações contábeis em outra moeda tem importante utilidade gerencial de comparação com moedas de outras economias, porém há que se ter o cuidado permanente do monitoramento das taxas de câmbio futuras que, provavelmente, trarão alterações na avaliação econômica dos dados já traduzidos, para fins de comparabilidade futura.

2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Abordagem introdutória e teórica Conversão ou tradução é o processo de redeclarar informação financeira de demonstrações contábeis de uma moeda corrente para outra. Isto é,