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Departamento de Ciência da Computação
COM 145
ELETRÔNICA BÁSICA
CONVERSORES D/A E A/D
Prof. João Carlos Giacomin giacomin@ufla.br www.comp.ufla.br/~giacomin
CONVERSORES DIGITAIS-ANALÓGICOS (DAC)
1 – INTRODUÇÃO
Os dados em um microprocessador estão em forma digital. Isto difere do mundo exterior onde os dados estão em forma analógica (contínua). Para obter dados digitais, necessitamos de um conversor analógico/digital (conversor A/D); ele converterá tensão ou corrente analógica em uma palavra digital equivalente.
Inversamente, depois de uma CPU (Central Processing Unit) ter processado os dados, muitas vezes pode ser conveniente converter a resposta digital em uma tensão ou corrente analógicas. Esta conversão requer um conversor digital-analógico (conversor D/A).
A interface analógica é o limite ou a fronteira onde digital e analógico se encontram, onde o microcomputador se conecta ao mundo exterior. Nesta interface, encontramos ou um conversor A/D (lado de entrada) ou um conversor D/A (lado de saída).
Um exemplo da necessidade de conversores pode ser visto na transmissão digital.
Suponha, por exemplo, que se deseja transmitir um sinal proveniente de um microfone à entrada de um alto-falante remoto. Um processo usado para transmitir o sinal sem o efeito do ruído (perturbação aleatória imprevisível) é transmitir o sinal digitalmente. Portanto a primeira coisa a ser feita é amplificar o sinal e convertê-lo para digital, utilizando um conversor A/D.
Depois transmitir o sinal digital e no ponto remoto restaurar o sinal digital (técnica facilmente obtida com comparadores) e transformá-lo em sinal analógico utilizando conversor D/A e, em seguida, aplicá-lo no alto-falante. Este sistema de comunicação é chamado de sistema por modulação por códigos de pulso (PCM).
Na entrada de tal sistema de processamento, o processo global de conversão de um sinal analógico para uma forma digital envolve uma seqüência de