Conversas sobre avaliação e comunicação
Os autores manifestam a idéia de que há particularidades na relação de cada pessoa com a avaliação, que suscitam diferentes sentimentos e emoções e, portanto, diferentes formas de entendimentos e de atribuição de sentido.
O primeiro texto aborda uma crítica a forma como as diferenças são tratadas em algumas escolas. Como diz o autor: “Ficam marcadas pela tentativa de igualar a todos, de ignorar as diferenças ou tratá-las com estranhamento.” As diferenças são tratadas com ‘anormalidades’, quando na verdade todos as pessoas possuem algo de especial que deve ser visto com atenção, sendo isso algo normal.
O texto seguinte começa com um breve relato do autor no passado, sobre um diálogo entre professores e ele; ao questionar o porque de erros próprios em suas avaliações, na qual esses questionamentos receberam respostas pouco convenentes e muitas vezes até um silêncio. Mostra-se também a classificação que é feita aos alunos como “normais” e “anormais”, cujo os que tem anormalidade são apenas crianças que, assim como todas as outras, possuem dificuldades em algo. Estes são considerados incapazes de reagir como os demais.
Critica-se a qualidade das ditas avaliações entre os docentes e discentes, e mostra-se a necessidade de buscar outras maneiras de aplicar estas de uma forma mais eficaz, porém, sem abolir as formas já usadas para avaliações.
No tópico: “Por entre falas de jovens, outros fios para pensar a avaliação.”, trata-se de um questionamento que diz respeito ao engajamento dos jovens na discursão sobre avaliações. Jovens que vivenciaram “fracasso escolar” e que podem ajudar a resolver o que falta para que o tema seja mais eficaz, no caso, buscar as causas de indisciplinas e desinteresses contidos no contexto